O protocolo Dogecoin está pretendendo “sair” dos Estados Unidos.
O destino é um micro país de pouco mais de 160 km² chamado Liechtenstein, e está localizado na Europa.
Conhecido por ser um dos países mais ricos do mundo, Liechtenstein também é conhecido por ser um paraíso fiscal.
Assim, a Fundação Dogecoin está tramitando registrar uma pessoa jurídica no país e estabelecer nele a sua sede.
Isto porque desde 2014 a Fundação opera nos Estados Unidos como sendo uma repartição sem fins lucrativos, e provavelmente devido às fortes regulamentações no país agora querem legalizar a devida situação do Dogecoin.
Com a crescente demanda pela criptomoeda e a sua integração em sistema de pagamentos diversos, a Fundação Dogecoin busca uma base regulamentar “mais sadia”, e certamente os Estados Unidos é um país fora de cogitação.
E quem está ajudando em todo este processo é nada menos que Vitalik Buterin, um dos criadores da rede Ethereum.
A Fundação Ethereum já possui experiência nestes trâmites, uma vez que está registrada bem ali pertinho, na Suíça.
Um dos membros do conselho do Dogecoin, Ross Nicoll, disse inclusive que Buterin já deu à equipe conselhos valiosos para tornar o processo mais rápido e dinâmico.
A escolha da pequena Liechtenstein também tem a particularidade de ser um país adepto às criptomoedas.
Outro fator determinante é que a União Europeia (UE) e o Espaço Econômico Europeu (EEE) estão cada vez mais abrindo as portas para os criptoativos.
O intuito principal da Fundação Dogecoin é desmistificar a sua origem “sarcástica”, como um meme criptográfico.
De acordo com seus desenvolvedores, o DOGE deve se tornar uma “moeda para as pessoas” que poderá “ser utilizada das mais diversas formas pagar de forma rápida e conveniente até mesmo por uma xícara de café”.
Outra pessoa que ajuda neste processo é o CEO da Tesla, Elon Musk, que tem dado seus conselhos à equipe Dogecoin desde 2019.
Ao obter um status de legalidade, a Fundação Dogecoin poderá atrair funcionários em tempo integral, por exemplo, investir em empresas e estar mais “apresentável” para constituir fundos de investimentos.