El Salvador consolidou sua posição como um dos maiores detentores de Bitcoin entre os países, ultrapassando a marca de 6.000 BTC em sua tesouraria nacional.
O país liderado pelo presidente Nayib Bukele continua a adotar o Bitcoin como parte central de sua estratégia econômica e financeira.
Aquisições constantes e crescimento das reservas
A compra mais recente de El Salvador, de 1 BTC em 29 de dezembro, elevou suas reservas totais para 6.000,77 Bitcoins, avaliados em aproximadamente US$ 569 milhões, de acordo com o rastreador de portfólio do Escritório Nacional de Bitcoin de El Salvador.
Desde que começou a acumular a criptomoeda em setembro de 2021, quando adotou o Bitcoin como moeda legal, o governo já obteve um retorno de 108,02% sobre o investimento, com um preço médio de compra de US$ 45.450 por Bitcoin.
A diretora do Escritório Nacional de Bitcoin de El Salvador, Stacy Herbert, disse que o país centro-americano pode continuar a comprar Bitcoin em um ‘ritmo acelerado’ em uma publicação no X de 19 de dezembro.
🇸🇻EL SALVADOR SECURES $3.5 FUNDING DEAL
➡️Bitcoin remains legal tender
➡️El Salvador will continue buying bitcoin (at possibly an accelerated pace) for its Strategic Bitcoin Reserve
➡️Bitcoin capital markets will continue to be built; for example, the recent tokenized issuance…
— Stacy Herbert 🇸🇻🚀 (@stacyherbert) December 19, 2024
Apesar da pressão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para reduzir sua exposição ao Bitcoin, o governo reafirmou que a criptomoeda permanece no centro de sua estratégia econômica, descartando qualquer possibilidade de venda das reservas acumuladas.
Desafios e planos futuros
A relação de El Salvador com o Bitcoin tem sido marcada por controvérsias e desafios. O FMI expressou preocupações sobre os riscos associados às políticas de Bukele, especialmente em um momento em que o país negocia um acordo de US$ 1,4 bilhão com a instituição financeira.
O acordo ainda está pendente de aprovação e pode influenciar o futuro das políticas de Bitcoin do país. Além disso, a ‘Chivo Wallet‘, carteira oficial lançada pelo governo, deve ser encerrada ou privatizada, com maior foco em carteiras privadas para atender os cidadãos.
Apesar das críticas, El Salvador mantém seu compromisso de usar o Bitcoin como instrumento para fortalecer a economia e atrair investimentos globais.