Malta será o primeiro país do mundo onde, a partir do próximo ano escolar, os certificados de educação e credenciais de todos os alunos estarão na blockchain.
A iniciativa é supostamente a ampliação de um projeto piloto para incluir todas as escolas do país, incluindo certificados de ensino secundário emitidos pelo estado, igreja e escolas independentes. De acordo com o relatório, o governo maltês assinou um contrato de dois anos com a empresa de software Learning Machine, para desenvolver o projeto.
Durante a cerimônia de assinatura em Castille, o primeiro-ministro Joseph Muscat alegou que Malta é o primeiro país do mundo a colocar todos os certificados de educação em uma blockchain.
“Em 2017, dissemos que Malta se tornará a ilha blockchain, e isso aconteceu.”, relembrou ele.
Os estudantes malteses não precisarão mais entrar em contato com as autoridades educacionais para obter uma cópia dos boletins, diplomas ou certificados. A partir de outubro, as credenciais e certificados educacionais emitidos por instituições privadas e públicas em Malta estarão na blockchain.
Abra Sua Conta na BingX
“Agora você os tem em formato digital e pode levá-los a qualquer lugar do mundo, compartilhá-los com quem quiser e verificá-los instantaneamente de graça”, explicou Natalie Smolenski.
O Secretário Parlamentar de Economia Digital, Silvio Schembri, afirmou que outra convocação divulgada na próxima segunda-feira para bolsas de estudo para estudantes que querem se especializar em níveis de mestrado em blockchain. A Universidade de Malta também introduzirá blockchain em alguns dos cursos de outubro.
“Cursos de direito, engenharia e assuntos relacionados serão modificados e terão créditos focados em blockchain; portanto, isso significa que teremos advogados especializados também nesse setor – contadores, auditores, programadores.”, afirmou o secretário.
O Ministro da Educação, Evarist Bartolo, disse que o governo está mostrando ao mundo que Malta não apenas sonha grandes coisas, mas também implementa grandes coisas. Ele disse que o governo quer ser um catalisador e um exemplo para outros países que ainda são céticos quanto ao uso de novas ferramentas.