O governo da Venezuela começou a oferecer um serviço de remessa de criptomoedas, que podem ser enviadas usando dois tipos de cripto. O serviço foi lançado pela Superintendência de Criptoativos e Atividades Relacionadas, o principal regulador de criptomoedas do país, que também estabeleceu um limite mensal e uma comissão por transação.
A Superintendência de Cryptoativos e Atividades Relacionadas (Sunacrip), principal regulador de todas as atividades de cripto na Venezuela, anunciou o lançamento do serviço em sua plataforma Patria na semana passada. Segundo seu site:
As criptomoedas que podem ser usadas para enviar [remessas] são bitcoin e litecoin.
Uma vez confirmada a transação de criptomoeda, os fundos estarão disponíveis na plataforma em bolívares soberanos, noticiou a TV Venezuelana, observando que “o sistema permitirá que o usuário receba um máximo de criptomoedas equivalente a 10 petros por mês [em bolívares]”. No entanto, com a aprovação específica da Sunacrip, o destinatário pode receber até “o equivalente em euros a cinquenta (50) petros”.
A página de termos e condições do site de remessas do governo venezuelano afirma que “Para ser um destinatário de remessas de cripto, a pessoa física deve ser registrada na plataforma Patria, ser maior de idade e residir na República Bolivariana da Venezuela”. Qem envia, no entanto, pode estar fora da Venezuela.
Para usar a plataforma, o remetente deve inserir um endereço de e-mail para o qual um código será enviado para fazer o login. “O código enviado é uma senha de uso único, um novo será enviado toda vez que for necessário acessar o sistema de remessas ”, detalha o site da Patria. Ao entrar no sistema, o remetente será solicitado a inserir seu primeiro e último nome, data de nascimento e país de residência. O remetente será então solicitado a digitar o número de identificação nacional e a data de nascimento do destinatário.