O Brasil não é apenas o maior país da América Latina, mas também é o mais populoso e o mais rico, possuindo cerca de 212 milhões de habitantes, o que faz dele o quinto maior país do mundo, segundo a Forbes.
Além disso, a idade média de sua população é de 32 anos, o que o torna muito atraente para investimentos internacionais em tecnologia digital e financeira.
O país que tem um dos salários mínimos mais baixos da América Latina, cerca de 234 dólares por mês, ocupa o primeiro lugar ao ser comparado com os outros países da América Latina, no uso de celular, download de aplicativos, tempo gasto na internet e criptomoeda.
O brasileiro e as criptomoedas
Segundo o Relatório Digital Global de janeiro de 2019, elaborado pela Hootsuite e We Are Social, o Brasil é o maior representante da América Latina, e o quinto no mundo com mais proprietários de criptomoedas estando a frente de países como Colômbia, México e Argentina, ficando atrás apenas da África do Sul, Tailândia, Indonésia e Vietnã.
O investidor brasileiro médio tem de duas a três criptomoedas em suas carteiras. Além disso, o Brasil é o sétimo país com maior número de exchanges de criptomoedas, de acordo com a The Next Web.
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Segundo um estudo da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, 92% dos investidores brasileiros são do sexo masculino, e independente do gênero, 40% deles tem de 20 a 25 anos.
No entanto, o que mais chama atenção é o fato de que 40% das pessoas que investem em criptomoedas no Brasil ganham menos de um salário mínimo.
Atualmente, o único país da América Latina a falar português, está tendo que revisar seu regulamento de criptomoedas, procurando implementar novas regras devido ao crescente interesse em cripto no país.
Além disso, projetos ambiciosos, exigem uma regulamentação mais completa, como é o caso da Coffeecoin, um projeto de criptomoeda apoiada em suprimentos de café, que será lançada pela cooperativa Minasul.
De acordo com a Bloomberg, o presidente da Minasul, José Marcos Magalhães, disse que a Coffeecoin permitirá aos agricultores comprarem insumos para a plantação de café, como máquinas e fertilizantes, e produtos não agrícolas, como automóveis e alimentos.