- A Cango minerou 147 BTC esta semana, elevando seu tesouro para 4.387,1 BTC
- A Cango aumentou seu hashrate ao adicionar 18 EH/s de Antalpha, alcançando mais de 50 EH/s em capacidade operacional
- Analistas destacam que ultrapassar esse limite pode desbloquear melhores financiamentos e parcerias
A mineradora Cango Inc. gerou 147 BTC em uma semana e agora integra o clube exclusivo de mineradoras acima de 50 EH/s. Essa mudança consolida sua transformação após reestruturação interna. A empresa mantém política de retenção total dos Bitcoins minerados, fortalecendo sua tesouraria para estratégias de longo prazo.
Atingindo 50 EH/s e crescimento acelerado da tesouraria
Primeiramente, a Cango aumentou seu hashrate ao adicionar 18 EH/s de Antalpha, alcançando mais de 50 EH/s em capacidade operacional. Em seguida, essa expansão permitiu a mineração de 147 BTC em uma única semana, gerando cerca de US$ 16,8 milhões considerando preço de US$ 116.043 por BTC.
#WeeklyUpdate Cango mined 147.0 #BTC this week, bringing our total bitcoin holdings to 4387.1 BTC.
Full #HODL mode + our new leadership team now in place, a new era begins.#CryptoMining #Bitcoin $CANG pic.twitter.com/TmZ1NIoWwY
— CANGO (@Cango_Group) July 25, 2025
Além disso, a empresa agora mantém em tesouraria aproximadamente 4.387 BTC, com valor estimado acima de US$ 500 milhões. Consequentemente, a Cango se posiciona entre mineradoras públicas como Marathon Digital e CleanSpark, que também ultrapassaram 50 EH/s de poder computacional.
Dessa forma, a mineradora adota abordagem full HODL: ela não vende nenhum BTC minerado, preservando essa reserva como capital estratégico. De acordo com a CryptoQuant, os mineradores depositaram cerca de 16.000 Bitcoins, no valor de US$ 1,86 bilhão a preços atuais.
Estratégia institucional, liderança e riscos operacionais
De fato, a transformação da Cango incluiu renovação de diretoria e fortalecimento da governança corporativa para sustentar o crescimento. Além disso, o foco em energia renovável e infraestrutura escalável deverá sustentar o aumento contínuo do hashrate, segundo a nova gestão.
Por outro lado, concentrar operações acima de 50 EH/s exige controle de custos e eficiência energética para garantir rentabilidade diante da volatilidade do Bitcoin. Todavia, a Cango parece confiante ao manter alto volume de BTC em tesouraria, blindando-se contra possíveis quedas de preço.
Ademais, essa estratégia pode atrair investidores institucionais que buscam exposição construtiva ao Bitcoin sem depender da venda imediata.
Contudo, a mineradora ainda precisa lidar com riscos como regulação, flutuação da dificuldade de rede e competição crescente no setor de mineração. Ainda assim, a performance recente reforça a visão de que mineradoras de médio porte podem escalar para níveis compatíveis com líderes do setor.
Por fim, a trajetória da Cango reflete a maturidade crescente do mercado, em que empresas estruturadas consolidam capacidade técnica e financeira.