O mistério envolvendo as transações feitas em ETH com taxas de transferência exorbitantes pode ter sido enfim resolvido. De acordo com uma recente publicação da ZenGo, o pesquisador, Alex Manuskin, afirmou que tudo não passou de um erro, e não um ataque hacker.
De fato, Manuskin considerou o cenário de que hackers tivessem conseguido acesso a conta de uma exchange, e estariam chantageando-a como “improvável”. O pesquisador aponta que se fosse este o caso, a vítima poderia simplesmente impedir os hackers de realizar transações e tentar recuperar seus fundos. Entretanto, isso não aconteceu.
“Para que isso aconteça, o processo que controla o endereço não pode ser operado a partir do ambiente da vítima, porque, se esse fosse o caso, eles poderiam simplesmente desligá-lo, mesmo que isso significasse desligar todas as operações”, explicou Manuskin.
Outro fato que o pesquisador usa para derrubar a tese dos hackers, é que o endereço que enviava as transações não era um contrato inteligente. Assim, ele não poderia funcionar sem alguém fornecendo a sua chave privada. Portanto, se os hackers tivessem tido acesso a esta conta, eles teriam controle total sobre os fundos. Eles poderiam enviar toda a quantia para uma outra conta de sua preferência, o que não foi feito.
Além disso, os dois grupos que receberam os altos valores de taxas de transferência disseram que devolveriam os fundos aos proprietários se fosse reinvidicasse. Contudo, até o momento ninguém apareceu exigindo esses valores, o que é realmente estranho para alguém que está sendo extorquido.
Toda essa evidência mostra uma imagem dúbia da teoria da chantagem, argumentou Manuskin no post. “Nossa suposição é que as transações resultam de algum tipo de bug em um script automatizado que opera essa conta”, ele escreveu.