Após acusação do Wall Street Journal, a empresa Tether questionou a postagem feita pelo jornal sobre o suposto lastro não confiável do USDT.
Estão nos perseguindo, disse a empresa Tether
A Tether, emissora da stablecoin USDT, respondeu às críticas dos especialistas do Wall Street Journal que disseram que a paridade da stablecoin ao dólar americano não é confiável.
Representantes do USDT disseram que a publicação feita pelo Jornal é “nada mais do que uma série de conclusões infundadas”.
A empresa disse que a parcela das reservas que atrela a stablecoin ao dólar, composta por letras do Tesouro dos Estados Unidos, é totalmente segura.
“A sugestão de que os títulos do Tesouro de três meses são um ativo seguro está completamente em desacordo com o fato de os títulos dos Estados Unidos terem sido o principal ativo seguro do mundo nas últimas décadas”, disseram representantes do Tether.
A empresa se respaldou no fato de que outras empresas de stablecoins também usam reservas em Títulos norte-americanos.
“O fato de uma margem semelhante estar sendo estendida a outras stablecoins no mercado destaca ainda mais a intenção da publicação de atacar o Tether e prejudicar sua reputação”, disse a empresa Tether em comunicado.
De certa forma isto é verdade, uma vez que agora no mês de agosto os analistas do JP Morgan relataram que as empresas Tether e a Circle (USDC) detinham mais de US$ 80 bilhões de dólares em títulos do Tesouro norte-americano, dados referentes ao mês de maio deste ano.
A Tether acredita que “o problema é que os desenvolvedores de padrões internacionais de contabilidade ainda não lançaram um padrão para contabilização de ativos digitais e não determinaram se as criptomoedas devem ser consideradas em termos de requisitos de capital regulatório de organizações reguladas”.