O CEO do PayPal, Dan Schulman, fez declarações de que a indústria de criptoativos não pode se desenvolver sem cooperar com os Órgãos e Instituições reguladoras.
A questão foi levantada na conferência online Web Summit, um evento voltado a pagamentos sem dinheiro e questões relacionadas ao setor financeiro global.
Shulman pediu para que as empresas de criptoativos se relacionem estreitamente em colaboração com os governos.
Recentemente o PayPal lançou o mecanismo de pagamento de serviços e produtos com criptomoeda em sua plataforma.
A solicitação do CEO do Paypal é para que assim, as Autoridades não interfiram no desenvolvimento de projetos de criptomoedas.
Segundo Shulman, deve ocorrer o contrário, que é o Governo poder avaliar os benefícios dos criptoativos, e que este apoie as moedas digitais.
De acordo com o CEO, as conformidades regulatórias, a segurança de fundos dos usuários, o gerenciamento de risco, e os controles financeiros são fundamentais para a prestação de serviços na indústria de criptomoedas.
O PayPal já está certificado para receber e fornecer serviços de criptomoedas.
A certificação (Bitlicense) foi obtida através do Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (NYDFS).
Shulman pontuou que “o PayPal está comprometido em atender aos padrões e construir relacionamentos sólidos com os reguladores”.
A empresa está empenhada em dar atenção especial contra os crimes cibernéticos e de lavagem de dinheiro para dar proteção e segurança aos seus usuários.
A declaração foi dada em consonância com as modificações que a Associação Libra tem feito ao seu projeto de stablecoin, o Diem.
O Grupo Libra já sofreu vários reveses na esfera Legal ao tentar lançar a sua própria criptomoeda estável.
Inclusive alterou o nome de sua criptomoeda para Diem para que a associação “Facebook – stablecoin Libra” fosse esquecida pelos regulamentadores.
O Paypal é um dos maiores interessados que empresas se regularizem e que os criptoativos sejam aceitos de forma regulamentada como pagamentos.
De acordo com Shulman, sem trabalhar junto com os reguladores, “as tentativas de entrar na arena internacional e permanecer nela irão falhar”.