Uma nova pesquisa realizada pela Cremation Institute, realizada entre outubro de 2019 e junho de 2020, apontou que menos de 25% dos entrevistados possuíam algum tipo de documento que garantisse a transmissão de seus criptoativos em caso de morte. De fato, dos 1.150 participantes, apenas 23% afirmaram possuir tal documento.
Contudo, os pesquisadores identificaram que a grande maioria dos entrevistados, cerca de 89%, apresentam algum grau de preocupação sobre suas criptomoedas serem repassados a herdeiros.
Como era de se esperar, o maior índice dessa falta de planejamento se concentra entre as gerações mais jovens. Segundo a pesquisa, a geração Y e Z possuem 10 vezes mais chances de não possuírem um plano de herança, em comparação aos mais velhos. Entre o grupo de 18 a 34 anos, apenas 18% declarou possuir um testamento, e apenas 3% deles possuem um documento abordando seus criptoativos.
Entretanto, a pesquisa ainda identificou que as criptomoedas não são incluídas em testamentos em todas as faixas etárias, incluindo os baby boomers. Os pesquisadores apontaram que 65% dos investidores entrevistados guardam suas “instruções” para acessarem seus ativos em casa. Enquanto isso, 17% as escondem em computadores ou pendrives, e apenas 2% as mantém em cofres.
O relatório evidencia que o principal motivo para manter esses ativos sob própria custódia é de fato a falta de regulamentação do setor em todo o mundo.