- Polícia prende dono da 2GO Bank por lavagem para o PCC.
- Justiça bloqueia R$ 27,9 milhões de fintechs ligadas ao crime.
- Investigações revelam uso de criptomoedas para ocultar dinheiro ilícito.
A Polícia Federal prendeu Cyllas Elia, dono da fintech 2GO Bank, por suspeita de lavar dinheiro para o PCC. O empresário já havia sido detido em novembro, mas foi solto em dezembro antes de novas provas reforçarem a investigação.
A operação, em parceria com o Ministério Público de São Paulo, cumpriu dez mandados de busca e apreensão. Além disso, as autoridades suspenderam as atividades das fintechs 2GO Bank e Invbank, acusadas de facilitar transações para o crime organizado.
Justiça bloqueia milhões em contas ligadas ao esquema
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 27,9 milhões em oito contas bancárias ligadas ao esquema, dificultando o acesso aos recursos ilícitos. A medida busca interromper o financiamento da facção criminosa e impedir novas operações suspeitas.
O avanço da investigação ocorreu após o depoimento de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, integrante do PCC. Além disso, ele revelou como as fintechs envolvidas permitiam a ocultação de dinheiro por meio de transações digitais e criptomoedas.
Investigação expõe uso de fintechs no crime organizado
O 2GO Bank se destacou no mercado de criptomoedas, patrocinando eventos e consolidando sua reputação no setor financeiro digital. Porém, as investigações revelaram que a fintech também facilitava transações ilícitas, permitindo a lavagem de dinheiro sem chamar atenção.
Diante disso, autoridades alertam para os desafios que as criptomoedas impõem no combate ao crime financeiro. Com a prisão de Cyllas Elia e a suspensão das atividades da empresa, a Polícia Federal continua aprofundando as investigações.