- As pesquisas estão divididas sobre o índice de aprovação do presidente Milei após o escândalo da Libra
- O estudo realizado pela Zuban Córdoba entrevistou 1.600 pessoas entre 12 e 14 de março
- Um estudo da Universidade de San Andrés apontou que a aprovação do presidente caiu para 45%
O presidente argentino Javier Milei enfrenta uma queda de confiança após seu envolvimento no escândalo da criptomoeda Libra (LIBRA). Uma pesquisa recente indicou que 57,6% dos argentinos não confiam mais no líder libertário.
O escândalo abalou sua imagem e gerou um intenso debate sobre sua gestão e futuro político.
Pesquisas revelam queda na aprovação de Milei
O estudo realizado pela Zuban Córdoba entrevistou 1.600 pessoas entre 12 e 14 de março. O levantamento revelou que apenas 36% ainda confiam em Milei, enquanto 6,4% disseram estar indecisos. Além disso, a aprovação da gestão do presidente caiu de 47,3% em novembro para 41,6% em março.
A consultoria destacou que a percepção negativa do governo está crescendo de forma constante. Para analistas, o impacto do escândalo Libra contribuiu para essa tendência. O caso envolveu a valorização repentina da criptomoeda após um post de Milei na rede social X, seguido por uma queda de 94% em poucas horas.
No entanto, outras pesquisas mostram números diferentes. Um estudo da Universidade de San Andrés apontou que a aprovação do presidente caiu para 45%. Já um levantamento da Morning Consult indicou que Milei ainda possuía 62,4% de aprovação entre 27 de fevereiro e 5 de março.
Escândalo Libra e reações políticas
O escândalo teve grande repercussão na Argentina. A oposição chegou a pedir o impeachment de Milei, mas até agora sem sucesso. O presidente negou envolvimento direto com o token, afirmando que apenas divulgou a criptomoeda sem promovê-la oficialmente.
Mesmo com a polêmica, o partido de Milei, La Libertad Avanza, ainda lidera as intenções de voto para as eleições de outubro. Segundo pesquisas, 36,7% dos eleitores apoiam a legenda, enquanto a oposição União por la Patria tem 32,5%. O cenário eleitoral segue indefinido, com a popularidade do presidente sob forte escrutínio.