Tarifa de 145% contra China? Trump diz ‘ainda não’

• Trump recua e adia tarifa pesada contra a China
• Casa Branca quer ligação direta com Xi Jinping
• Bitcoin resiste à tensão e sofre queda moderada

Donald Trump recuou, apesar das críticas pesadas à China, o presidente dos EUA decidiu não aplicar imediatamente a tarifa de 145% sobre produtos chineses.

Porém, segundo fontes da Casa Branca, Trump pretende explorar outras formas de pressão, incluindo restrições de exportação mais severas.

Os mercados reagiram com calma. O Bitcoin caiu apenas 1,69%, de US$ 106.846 para US$ 103.936, segundo dados da Kraken, ignorando o aumento das tensões.

Trump subiu o tom. Em sua rede Truth Social, escreveu: “Violou totalmente seu acordo conosco. Que cara legal!”, em referência à quebra dos termos discutidos com Pequim em Genebra.

Casa Branca aposta em ligação direta com Xi Jinping

Fontes próximas ao governo revelaram que a equipe de Trump trabalha para marcar uma ligação direta com o presidente chinês Xi Jinping. Para Washington, esse passo representa uma última chance para salvar as negociações comerciais.

Dois assessores afirmaram à CNN que o presidente analisa ferramentas adicionais, como os controles de exportação administrados pelo Departamento de Comércio. Porém, a intenção é criar um novo tipo de bloqueio estratégico que pressione a China sem gerar impacto imediato nos mercados americanos.

Porém, na visão de autoridades americanas, a China poderá afrouxar as restrições à exportação de minerais de terras raras após esse possível contato direto. Esses materiais são essenciais para a indústria de tecnologia e defesa, desde iPhones e carros elétricos até caças F-35 e sistemas de mísseis.

Trump quer a China de volta à mesa de negociação

A equipe de Trump considera que Pequim precisa ceder para evitar novos bloqueios. Por isso, os EUA apostam em um novo canal direto para restabelecer confiança e acordos firmes.

Mesmo sem tarifa por enquanto, a tensão continua. Investidores seguem atentos ao desfecho dessa disputa, que pode redefinir as cadeias globais de suprimentos e a economia digital.