Desde a última semana, o indicador de medo e ganância (FGI) tem se mantido neutro, flutuando próximo aos 50 pontos. Curiosamente, a última vez que isso aconteceu, o Bitcoin sofreu uma queda de quase 30%, passando de U$ 9.400 para U$ 6.400. Desta vez, a sinalização do indicador foi seguida por uma rápida queda de 6%. Em poucos minutos o valor do Bitcoin caiu de U$ 9.100 para U$ 8.500.
Nos últimos 33 dias, o Bitcoin passou por uma valorização que fez o valor da moeda disparar cerca de 42%. A moeda que iniciou dezembro sendo negociada próximo aos U$ 6.400 chegou a ser negociada a U$ 9.400 nos últimos dias. Uma alta tão grande, em pouquíssimo tempo não era vista desde dezembro de 2018.
Porém, o Bitcoin alcançou um momento crítico, e o seu desempenho dos próximos dias irá indicar seu desempenho para os próximos meses. Caso o BTC não consiga romper o limite de U$ 9.500 e mantenha níveis de suporte de U$ 9.200, é provável que ele sofra uma retração em fevereiro.
Para Josh Rager, co-fundador da BlockRoots, é esperado que o Bitcoin sofra com retração. Observando as tendências do mercado, é provável que o bitcoin encontre novos níveis de suporte próximo aos U$ 8.000. Entretanto, caso a retração force o bitcoin para níveis inferiores a U$ 7.700, isso seria um motivo para ficar alerta quanto à criptomoeda.
Em resumo, com o fechamento mensal do Bitcoin sendo um dos principais catalisadores para a criptomoeda, os traders observam com cautela a recente redução de 6%, já prevendo um cenário de baixa para o próximo mês.