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Trump quer os EUA liderando a inovação em criptomoedas
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Token TRUMP dispara após anúncio de jantar exclusivo
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Senado questiona ética em evento com detentores de criptomoedas
Donald Trump voltou a defender publicamente as criptomoedas e alertou que os Estados Unidos correm sério risco de ficar atrás da China caso não assumam a liderança global na inovação dos ativos digitais.
Durante um evento recente, Donald Trump afirmou que os criptomoedas demonstraram resiliência em ciclos de baixa do mercado e que sua adoção em massa confirma a relevância do setor.
Presidente critica Biden e promove jantar para detentores de tokens
Trump acusou o governo Biden de inicialmente reprimir as criptomoedas e depois suavizar sua postura para obter ganhos políticos. Segundo ele, as moedas digitais tornaram-se “grandes demais para serem ignoradas”.
Quando perguntado sobre lucros com o token TRUMP, o presidente declarou: “Não estou lucrando com nada”. Ele afirmou que seu apoio às criptomoedas vem desde antes da atual campanha presidencial e ressaltou que doou todo seu salário como presidente ao governo.
Ainda mais, Trump também prometeu continuar com essas doações durante seu atual mandato. Questionado sobre doações relacionadas a possíveis ganhos com criptomoedas, respondeu que ainda não considerou o tema.
O token TRUMP, que já alcançou US$ 15 bilhões de capitalização, caiu após a posse presidencial, mas voltou a disparar 70% na semana passada após o anúncio de um jantar exclusivo com Trump no Trump National Golf Club.
Evento causa polêmica no Congresso
O jantar, marcado para 22 de maio, será restrito aos 220 maiores detentores de tokens TRUMP. A iniciativa levantou acusações de “pagar para jogar” por parte dos senadores Elizabeth Warren e Adam Schiff, que pediram uma investigação ética.
Porém, até aliados expressaram desconforto. Cynthia Lummis, senadora e defensora do Bitcoin, disse que a iniciativa pode manchar o debate legítimo sobre as criptomoedas no país.
Trump, por outro lado, reafirmou que os EUA precisam abraçar as criptomoedas e assumir a vanguarda da transformação digital global. Para ele, ficar atrás da China seria “imperdoável”.