Embora o Bitcoin tenha sofrido uma grande desvalorização em março, o ativo conseguiu se recuperar fortemente, vindo a ser um dos melhores ativos, registrando um aumento de 34% no acumulado do ano. Além disso, o Bitcoin conseguiu superar o ouro, com uma ampla vantagem.
De fato, o Bitcoin começou o ano forte, passando de US$ 7.200 para US$ 10.400 em fevereiro, valorizando 44% em menos de dois meses. Contudo, em meados de março, a preocupação que a declaração de pandemia trouxe para o mercado fez com que o ativo registrasse alta liquidação. A principal criptomoeda caiu para mínimos de US$ 4.121 em 12 de março.
Já em maio, o Bitcoin começou sua escalada de recuperação, dobrando seu valor em comparação ao mês anterior. Desde então, o ativo vem oscilando entre US$ 9.000 e US$ 10.000, tendo recentemente ultrapassado os níveis de resistência de US$ 9.600. Atualmente, o ativo é negociado próximo aos US $ 9.500, o que representa um aumento de 34% no acumulado do ano.
Entretanto, o ouro também iniciou o ano forte, tendo registrando um aumento de US$ 1.529 em 1º de janeiro, para US$ 1.700 em 17 de março. Porém, a tendência de alta não se manteve para o metal precioso, que, assim como praticamente todo o mercado financeiro, viu seu valor despencar.
Contudo, o ouro voltou a crescer e, atualmente, está performando o maior valor desde julho de 2011, US$ 1.778. Isso representa um ganho de 16% no acumulado do ano; embora a valorização não seja nada mal, ainda assim é metade do desempenho do “ouro digital”.