- Deputada questiona Drex e pede explicações sobre privacidade e segurança.
- Banco Central admite falhas e Drex pode ser suspenso ou abandonado.
- Bloqueio sem ordem judicial? Deputada cobra transparência sobre decisões no Drex.
A deputada Caroline de Toni (PL/SC) cobrou explicações do Ministério da Fazenda sobre o Drex, a moeda digital brasileira em fase de testes. Desse modo, ela quer saber se o governo pode suspender ou abandonar o projeto, caso as falhas persistam. O requerimento já está no Congresso Nacional e aguarda encaminhamento para o ministro Fernando Haddad.
Assim, a parlamentar levantou 22 perguntas sobre os problemas do Drex, especialmente sobre segurança e privacidade dos usuários. O Banco Central reconheceu que a moeda digital não protege totalmente as informações pessoais, o que levanta preocupações sobre o uso da tecnologia. Assim, Caroline de Toni quer saber se já ocorreu vazamento de dados e quais medidas o governo pretende adotar para resolver essas falhas.
Além disso, ela exige transparência sobre quem audita o Drex, quais especialistas participam do projeto e quanto o governo já gastou com a implementação.

Drex pode bloquear transações sem ordem judicial?
A deputada também solicitou informações sobre a possibilidade de bloqueios de transações sem ordem judicial. Ela quer saber quem terá autoridade para decidir esses bloqueios e quais critérios aplicará. Como o Drex pode substituir o dinheiro físico, Caroline alerta que essa mudança pode representar riscos à liberdade financeira dos brasileiros.
No final do requerimento, a parlamentar perguntou se o governo considera suspender ou até abandonar o Drex, caso não corrija as falhas. Ela quer saber quais critérios definirão essa decisão e quais os prazos para resolver os problemas.
Dessa forma, o Congresso Nacional ainda precisa encaminhar o pedido para o Ministério da Fazenda. A resposta do governo pode definir o futuro da CBDC no Brasil.