- Wallet de 2009 movimenta 150 BTC ($16 mi) após 14 anos parada.
- Transferência ocorre com BTC perto de $110.000, gerando atenção.
- Especialistas dizem: reorganização, não venda; efeito é psicológico.
Uma wallet histórica de Bitcoin, ativa desde 2009, voltou a movimentar fundos após mais de 14 anos de inatividade.
A carteira, que originalmente minerou cerca de 4.000 BTC, transferiu 150 BTC, avaliados em $16 milhões, em um movimento que chamou atenção pelo raro histórico de coins da era Satoshi.
Movimentação Rara e Contexto Histórico
O endereço consolidou suas moedas em 2011 e permaneceu inativo desde então. Segundo dados da Glassnode, apenas algumas wallets pré-2011 se movimentam anualmente.
Movimentos antigos como este despertam especulação, já que traders tendem a interpretar tais ações como sinal de venda. Entretanto, análises apontam que a maioria dos casos anteriores envolvia apenas reorganização de carteiras ou medidas de segurança.
“Movimentos de wallets da era Satoshi são extremamente raros e, na maioria das vezes, não indicam venda”, afirma analista da Glassnode.
Além disso, as 150 BTC representam menos de 1% do volume diário de negociações, superior a $20 bilhões. Por isso, o impacto direto no preço é considerado limitado, com efeito mais psicológico no mercado.
Possíveis Motivos e Impactos no Mercado
A movimentação pode refletir atualização de carteira, planejamento patrimonial ou teste de transações. Caso as moedas não sejam enviadas a exchanges, é improvável que haja venda.
O mercado, atualmente entre $108.000 e $111.000, segue sensível a sinais de pressão de venda. Movimentos de wallets antigas lembram os investidores da longevidade do Bitcoin e das fortunas ainda não tocadas da era inicial.

Entretanto, experiências passadas mostram que tais “despertares” não resultam em quedas prolongadas de preço. A atenção maior recai sobre a psicologia do mercado, não sobre fundamentos.
A movimentação da wallet de 14 anos reforça a importância histórica do Bitcoin e evidencia a grande riqueza ainda adormecida. Por ora, trata-se mais de uma reorganização digital do que de uma venda iminente.


