Um juiz da Califórnia ordenou que William Koo Ichioka, de 30 anos, pague US$ 36 milhões em multas e restituições após ser condenado por fraudes envolvendo criptomoedas e forex.
Ichioka foi acusado de enganar investidores sobre retornos garantidos e usar os fundos para despesas pessoais, como aluguel, carros de luxo e joias.
Esquema fraudulento e uso indevido de fundos
Ichioka atraiu investidores prometendo retornos de 10% a cada 30 dias úteis em um esquema que combinava investimentos em criptomoedas, forex e commodities digitais. No entanto, grande parte dos fundos dos investidores foi desviada para uso pessoal, incluindo gastos com restaurantes, academias e táxis.
Além disso, ele misturava o dinheiro dos investidores com suas próprias finanças, utilizando-o para comprar ações de startups e outros investimentos não autorizados.
O caso foi levado ao tribunal após uma série de acusações feitas pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC), que destacou a natureza enganosa das operações de Ichioka.
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A CFTC acusou Ichioka em junho de 2023 por apropriação indébita de fundos em um esquema combinado de cripto, incluindo bitcoin e ether, e forex. O tribunal determinou que ele pagasse US$ 31 milhões em restituições às vítimas e mais US$ 5 milhões em multas civis.
Punições e advertências da CFTC
Ichioka foi condenado a quatro anos de prisão em janeiro de 2024 após se declarar culpado das acusações de fraude eletrônica e de valores mobiliários.
Além da sentença, o tribunal enfatizou a importância de investidores verificarem o registro de indivíduos e empresas junto à CFTC antes de comprometerem seus fundos.
A CFTC continua a alertar o público sobre os sinais de fraudes envolvendo forex e criptomoedas, incentivando uma abordagem cautelosa ao lidar com ofertas de retorno elevado. ‘A CFTC também recomenda fortemente que o público verifique o registro de um indivíduo ou empresa com a CFTC antes de comprometer fundos’, disse a agência.
O caso ressalta a crescente preocupação com fraudes no mercado de criptomoedas e a necessidade de uma supervisão mais rigorosa para proteger os investidores contra esquemas fraudulentos.