- O Nemo Protocol, uma plataforma DeFi na Sui, sofreu um ataque hacker de US$ 2,4 milhões em USDC
- Os responsáveis pelo ataque utilizaram uma falha nas pontes cross-chain para movimentar os fundos entre diferentes redes
- A ação não encontrou resistência, já que os contratos inteligentes não contavam com defesas apropriadas
Na madrugada de segunda-feira, o protocolo DeFi Nemo, construído sobre a blockchain Sui, sofreu um exploit que gerou perdas superiores a US$ 2,4 milhões em USDC. Os responsáveis pelo ataque utilizaram uma falha nas pontes cross-chain para movimentar os fundos entre diferentes redes. Após invadirem o protocolo, os hackers transferiram os ativos para Ethereum, escapando de mecanismos de segurança comuns. Portanto, o caso gerou forte reação no mercado e colocou em alerta desenvolvedores e investidores da Sui. Além disso, a credibilidade da rede foi impactada no curto prazo.
Hacker utilizou pontes para fugir de rastreamento
O hacker explorou uma vulnerabilidade presente na ponte entre a rede Sui e a Ethereum. Assim, ele conseguiu driblar a verificação de garantias e retirou os fundos. Em seguida, converteu os valores por meio da infraestrutura da Circle.
#PeckShieldAlert @nemoprotocol on @SuiNetwork has been exploited for $2.4M
The hacker bridged $USDC via Circle from Arbitrum to Ethereum. pic.twitter.com/QSB0ec7TZy
— PeckShieldAlert (@PeckShieldAlert) September 8, 2025
A ação não encontrou resistência, já que os contratos inteligentes não contavam com defesas apropriadas. Logo após o ataque, o valor total bloqueado no Nemo despencou de US$ 6 milhões para apenas US$ 1,5 milhão, de acordo com dados da DeFiLlama.
A equipe do protocolo ainda não se pronunciou oficialmente, o que aumentou a frustração da comunidade.
Crescimento rápido da Sui expõe falhas não tratadas
O protocolo Nemo fazia parte de um ecossistema DeFi emergente na blockchain Sui, que vinha registrando crescimento recorde em TVL e volume diário em DEXs. Contudo, a expansão acelerada não foi acompanhada por testes de segurança em todos os protocolos lançados.
Por isso, a falha no contrato do Nemo se tornou um alerta para projetos similares. Especialistas recomendam auditorias regulares, validações cruzadas e monitoramento constante. Desse modo, será possível evitar novos episódios semelhantes.
Além disso, o setor precisa promover maior transparência e comunicação eficaz com os usuários, principalmente diante de falhas críticas.