- A Cantor Equity Partners está em negociações avançadas com Adam Back para comprar entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões em Bitcoin
- Segundo a reportagem da Financial Times, acordo prevê que Cantor Equity Partners 1 adquirirá os 30.000 BTC em troca de ações da SPAC
- A transação deve ocorrer durante a chamada “Crypto Week”, enquanto o Congresso debate regulamentos para moedas digitais
Cantor Fitzgerald, por meio de sua SPAC Cantor Equity Partners 1, negocia a compra de 30.000 BTC de Adam Back, fundador da Blockstream. O valor estimado ultrapassa US$ 3,5 bilhões. Ainda mais, a operação pode crescer até US$ 4 bilhões com aporte externo.
A transação deve ocorrer durante a chamada “Crypto Week”, enquanto o Congresso debate regulamentos para moedas digitais. Se confirmada, a aquisição consolidará a presença de Cantor no mercado institucional de criptomoedas.
Detalhes da negociação e estrutura do negócio
Segundo a reportagem da Financial Times, acordo prevê que Cantor Equity Partners 1 adquirirá os 30.000 BTC em troca de ações da SPAC, que será renomeada para BSTR Holdings. Ademais, a SPAC levantou US$ 200 milhões em IPO inicial, e planeja captar até US$ 800 milhões adicionais para expandir compras. Dessa forma, o valor total do acordo pode ultrapassar US$ 4 bilhões .
Essa será a segunda grande aquisição cripto da Cantor em 2025, em continuidade a um acordo de US$ 3,6 bilhões com SoftBank e Tether em abril. Combinando essa e outras aquisições, os volumes da SPAC podem chegar a US$ 10 bilhões até o fim do ano . Assim, Cantor emerge como um dos principais compradoras institucionais de Bitcoin.
Significado para o mercado e perspectivas
Primeiramente, a participação de Adam Back reforça a credibilidade da operação. Ele é conhecido por desenvolver o Hashcash, base para o protocolo de prova de trabalho do Bitcoin. Além disso, sua expertise em criptomoedas fortalece a confiança dos investidores.
Paralelamente, a possível conclusão durante a “Crypto Week” reforça a sinergia entre mercado e ambiente regulatório. Com debates sobre ativos digitais em curso no Congresso, o acordo se encaixa no momento oportuno.
Além disso, o uso de SPACs para acumular Bitcoin reflete uma tendência institucional inspirada por jogadores como Michael Saylor. Esse movimento revela uma evolução na forma como empresas incorporam cripto em sua gestão de tesouraria.
Por fim, a conclusão desse negócio pode incitar outras instituições a seguir o mesmo caminho. Consequentemente, provavelmente ampliaremos a adoção cripto institucional em 2025.