- Bitcoin sobe apenas 18,45% em 2025, desempenho inferior a ouro e S&P 500.
- Em outubro, valorização inicial de $126.272 despenca 13% em poucos dias.
- Ano está a caminho de ser o primeiro “outubro vermelho” desde 2018.
Bitcoin enfrenta um dos piores anos da história.
Apesar da alta inicial em outubro, o ativo recuou fortemente, por isso frustrando investidores e deixando o desempenho anual abaixo de alternativas como ouro e S&P 500.
Contexto e desempenho histórico
O retorno acumulado do Bitcoin em 2025 é de apenas 18,45%. Esse resultado é considerado fraco, especialmente frente à valorização do dólar, que caiu cerca de 9% ante outras moedas. Além disso, contra o euro, a criptomoeda subiu apenas 6%.
O desempenho atual é o quarto pior ano “verde” do Bitcoin, superado apenas por 2014 (-58,82%), 2018 (-74,59%) e 2022 (-64,21%). Em contraste, o melhor ano da história foi 2013, com impressionantes 5.586% de valorização.
Analistas apontam que o Bitcoin está claramente abaixo das expectativas, especialmente em um cenário no qual ouro e índices de ações apresentam desempenho superior.
Outubro decepciona e impactos para investidores
O mês de outubro, tradicionalmente forte para Bitcoin, começou com alta histórica de $126.272 em 6 de outubro. Entretanto, o ativo perdeu 13% em poucos dias devido ao aumento das tensões comerciais entre EUA e China.
Essa queda coloca o ativo a caminho de registrar seu primeiro “outubro vermelho” desde 2018. Investidores que esperavam um “Uptober” se depararam com um “Floptober”, por isso elevando a cautela e a aversão a riscos no mercado cripto.
O desempenho fraco de Bitcoin em 2025 reforça a percepção de que ativos digitais ainda estão vulneráveis a fatores macroeconômicos e geopolíticos. Além disso, a diferença de performance frente a ouro e índices tradicionais pode, portanto, afetar decisões de alocação de investidores institucionais.
Ano difícil para o Bitcoin
O ano de 2025 marca um período desafiador para o Bitcoin, mostrando que, mesmo em alta, o mercado cripto enfrenta limitações quando comparado a ativos consolidados. Além disso, a atenção agora se volta para o fechamento do ano e possíveis fatores que podem reverter ou agravar o desempenho do maior criptoativo do mundo.