Como parte do pacote de estímulo ao coronavírus de US $ 2 trilhões, aprovado na quarta-feira (25), os EUA planejam implantar um sistema de vigilância de US $ 500 milhões.
Projetado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o sistema acompanhará a disseminação do Covid-19. Até o momento, pouco foi divulgado sobre o projeto. No entanto, conversas clandestinas entre governo, Google e Facebook sugerem que o sistema rastreará dados de mídias sociais e smartphones.
No entanto, os EUA estão um passo atrás da maioria das outras nações. De acordo com um índice ao vivo do Top10VPN, medidas de segurança contra coronavírus – como rastreamento de telefone – já surgiram em mais de 19 países.
Os críticos acusam esses governos, como o dos EUA, de não seguir as leis de privacidade para aprimorar o monitoramento e vigilância. E muitos temem que a vigilância não diminua depois que o vírus o fizer.
“Sem rastreamento adequado, há o risco de que essas novas medidas, muitas vezes altamente invasivas, se tornem a norma em todo o mundo”, disse Samuel Businesshams, criador do índice, ao Business Insider. “Embora alguns possam parecer inteiramente legítimos, muitos representam um risco para o direito dos cidadãos à privacidade e liberdade de expressão”.
Felizmente, existem métodos menos invasivos para rastrear o surto de coronavírus.
Um desses projetos, criado pelo MIT, é um aplicativo centrado na privacidade, desenvolvido para rastrear casos individuais de infecção.
Chamado apropriadamente de “Safepaths”, o programa importa dados de localização de pacientes dispostos ao coronavírus – sem comprometer a privacidade. Basta cruzar o caminho com um paciente com coronavírus e o aplicativo irá notificá-lo.