Nesta segunda-feira (17), o Banco Popular da China injetou mais ¥ 200 bilhões, cerca de US$ 29 bilhões, no sistema bancário do país, que vem sofrendo com baixa liquidez por conta do surto de coronavírus. Este investimento foi oferecido como empréstimos de médio prazo para instituições financeiras chinesas.
O PBoC também cortou a taxa de juros de 3,25% para 3,15%. Além disso, o Banco Central chinês adicionou outros ¥ 100 bilhões, quase US$ 14 bilhões, por meio de acordos de recompra reversa de sete dias.
Esta redução na taxa de juros já era esperada por especialistas, que preveem outra redução na taxa de juros em um curto período. De fato, espera-se um corte semelhante de 10 pontos base na taxa básica de juros de referência, até o final do mês.
Estas medidas vieram após o PBoC anunciar a injeção de ¥ 1,2 trilhão para mitigar a instabilidade financeira provocada pelo surto de coronavírus. O valor investido inicialmente representava todo o valor de mercado do Bitcoin, cerca de US$ 174 bilhões.
Para especialistas financeiros como Zhou Guannan, analista da Huachuang Securities Co., o corte na taxa era esperado e o financiamento fornecido é relativamente pequeno. Porém Becky Liu, diretora de estratégia macro da China na Standard Chartered Plc, acredita que o PBOC não pretende mais reduzir as taxas de front-end.